Em reação à vitória de Donald Trump nas eleições americanas – na versão da mídia que fez propaganda para Hillary Clinton, as “notícias falsas” propagadas nas redes sociais ajudaram o republicano a vencer o pleito – o Facebook anunciou essa semana que adotará a checagem manual de dados para combater “notícias falsas” em parceria com a International Fact-Checking Network (IFCN).
A International Fact-Checking Network (IFCN) possui um código de cinco princípios que devem ser aceitos por sites de notícias, os quais incluem “apartidarismo, transparência das fontes, transparência dos recursos financeiros recebidos, transparência da metodologia e comprometimento com correções honestas”. O Facebook utilizará organizações signatárias desse código de princípios para analisar manualmente as notícias divulgadas na rede social.
De acordo com o Facebook, se tais organizações “independentes” determinarem que uma notícia é falsa, ela será marcada como “sob disputa” na rede social, terá “um link relacionado para um artigo explicando o motivo de ser falsa”, “menor alcance dentro do feed de notícias” e “exibirá um alerta todas as vezes em que for compartilhada”.
Entretanto, o IFCN não segue os seus próprios princípios. De acordo com o site do Instituto Poynter, que hospeda o IFCN, a iniciativa é financiada pelas “Open Society Fundations“, organizações ligadas a George Soros, principal financiador da esquerda em todo o mundo; e pela Omidyar Network, organização do fundador do eBay, o francês de ascendência iraniana Pierre Omidyar. A Omidyar Network é parceira da Open Society Foundation em diversos projetos e já chegou a utilizar a Tides Foundation, uma das principais doadoras para causas de esquerda nos EUA, para financiar iniciativas pelo mundo.
O Instituto Poynter também possui um curso online que ensina jornalistas a minimizar a relação do terrorismo com o islamismo. Alguns dos temas tratados pelo curso são “como comparar o terrorismo com doenças que causam mais mortes como AIDS e malária” e “evitando palavras como jihad nas notícias”. O curso é gratuito graças ao financiamento do Social Science Research Council, uma organização financiada pela Ford Foundation, bem como por diversas organizações ligadas a George Soros.
Seria esse o começo da censura escancarada dentro do Facebook de notícias que não interessem à esquerda?