Milhares de residentes da Floresta Amazônica peruana estão enfrentando uma emergência após o rompimento de dois oleodutos que jogaram petróleo em vários rios – incluindo um afluente do Rio Amazonas. O primeiro rompimento ocorreu no dia 25 de janeiro e o segundo, o qual veio de uma parte diferente do oleoduto, aconteceu no dia 3 de fevereiro, aumentando o impacto ambiental e afetando a vida das comunidades que dependem da pesca e da agricultura. O oleoduto foi construído há 42 anos e recebe pouca manutenção por parte da estatal.
“Peixes, crocodilos, plantas, todos estão mortos! Como iremos sobreviver?”, disse uma moradora da região em uma reportagem para o La República. Pelo menos 2000 barris de petróleo jorraram nas regiões de Amazonas e Loreto, e o governo declarou estado de emergência na região por seis dias. A petrolífera estatal demorou três dias para controlar a segunda ruptura.
Estes são apenas os mais recentes rompimentos ocorridos na tubulação da estatal. Um relatório mostra que houve pelo menos 11 vazamentos de petróleo na região desde 2010, incluindo um vazamento de 3000 barris de petróleo da mesma estatal, o qual afetou 20 mil famílias em 2014.
Com informações do La República e El Comercio