Em uma votação rápida, a maioria do Supremo Tribunal Federal decidiu por manter inalterado o processo de impeachment que definiu em julgamento de dezembro. Dessa forma, fica mantida a criação do sub-deputado – aquele que não pode se candidatar e nem votar na indicação da Comissão de Impeachment – bem como o papel acessório da Câmara dos Deputados no processo – o qual pode ser colocado na gaveta posteriormente pelo Senado, controlado por Renan Calheiros, aliado de Dilma – e o aumento do poder dos líderes das bancadas – o quais se tornarão pouco mais de 20 coronéis que decidem por 512 deputados.
Votaram a favor da manutenção do golpe sobre a Câmara os ministros Edson Fachin, Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Luís Roberto Barroso. Dessa forma, o STF atende o Partido dos Trabalhadores – o qual indicou todos que votaram a favor deste processo de impeachment “inovador” – e torna mais difícil que o processo de impeachment avance na Câmara e no Senado.