Dados da Pesquisa sobre as Condições de Vida na Venezuela (Encovi) 2015, realizada pela UCV, Universidad Católica Andrés Bello, Universidad Simón Bolívar e Fundación Bengoa e divulgados recentemente, mostram os resultados alarmantes que o socialismo trouxe ao país. Mesmo sendo o país com a maior produção de petróleo do mundo, o socialismo bolivariano de Hugo Chavez e Nicolás Maduro igualou 81% da população na pobreza, um aumento de cinco pontos percentuais sobre o número de pobres em 2014 (76%).
De acordo com a diretora do estudo, Marianela Herrera, a classe média está “em franco processo de extinção” na Venezuela, o que fez o estudo deixar de ser divido em pessoas com poder aquisitivo “baixo, médio ou alto” e passar a ser dividido em “pobreza extrema, pobreza não-extrema, novos pobres e não-pobres”: 28% dos venezuelanos (8,4 milhões de pessoas) estão em pobreza extrema, 19% (5,7 milhões) estão em pobreza não-extrema, 34% (10,2 milhões de pessoas) são novos pobres e apenas 19% da população (5,7 milhões de pessoas) podem ser considerados como não-pobres.
Outro dado alarmante é que 87% da população (incluindo, portanto, parte dos não-pobres) não consegue comprar a alimentação necessária para se alimentar adequadamente, um aumento de sete pontos percentuais em apenas um ano. “As pessoas não comem mais o que devem, mas o que conseguem comer”, afirmou a diretora do estudo.