13 sites de esquerda que perderam anúncios de estatais após a posse de Temer

Conforme anunciamos há cinco dias, quando da posse de Michel Temer como presidente interino, uma das primeiras medidas do novo governo seria acabar com a verba de propaganda estatal para sites e blogs, independente da opinião política. Como os sites liberais jamais dependeram (ou dependerão) de verbas estatais, a medida atinge diretamente os sites de esquerda chapa-branca ao então governo Dilma e criadores de factoides e mentiras são rapidamente divulgadas pelo MAV petista.

Mas isso mudou. Em apenas cinco dias, os banners e anúncios de estatais começam a desaparecer destes sites, como prometido pela Secretaria de Comunicação (SECOM) do novo governo, enquanto alguns ainda permanecem. Fizemos uma análise de 13 (treze) desses sites para saber o que mudou e o que falta retirar dos anúncios pagos com o dinheiro dos pagadores de impostos. Esta análise foi encaminhada à SECOM da Presidência da República para que tenhamos um retorno sobre o assunto.

Brasil 247

Brasil 247
Brasil 247: ainda com anúncios de estatais

O Brasil 247 (que “carinhosamente” chamamos de “Brasil 171”, dado o nível de “confiabilidade” de suas informações) ainda apresenta banners da Caixa Econômica Federal (banner do lado esquerdo e no topo), mas já incluiu o Adsense no lado direito (que, neste caso, também está exibindo a propaganda de uma estatal) e o banner do ZAP na parte inferior da tela e em outros trechos do site.
O que falta retirar: banners da Caixa, anúncios estatais no Adsense.

Caros Amigos

Caros Amigos
Caros Amigos: a onipresente Caixa Econômica também aparece por aqui

A limpeza no site da Caros Amigos já chegou: banners de estatais no topo foram substituídos por anúncios de assinatura da própria revista, há um um anúncio privado da TIM que aparece após algum tempo no canto superior direito, além de outra chamada para assinar a revista no canto inferior direito e um banner do Adsense rolando a página. Entretanto, um banner quadrado da Caixa Econômica Federal ainda se encontra na página, bem como um banner retangular do Ministério da Saúde no final da página.
O que falta retirar: banners da Caixa e do Ministério da Saúde.

Carta Capital

Carta Capital: fim dos anúncios de estatais
Carta Capital: fim dos anúncios de estatais

A limpeza no site da Carta Capital (vulgo “Carta Estatal”) foi impressionante. Sumiram todos os anúncios de estatais, que deram lugar aos banners vendendo a assinatura da revista, bem como banners da TAM, Sandro Moscoloni e Google Adsense.
O que falta retirar: a Carta Capital, do ar, de forma voluntária pela falta de dinheiro. E faremos questão de obter a próxima revista impressa para ver se há anúncios de estatais.

Carta Maior

Carta Maior
Carta Maior: um exemplo de como os sites de esquerda vivem às custas do estado

O corte das verbas estatais parece que ainda não chegou à Carta Maior, tornando-a um exemplo ainda ativo do nível de absurdo que atingiu os anúncios estatais em sites de esquerda. Há banners da Petrobras, da Caixa Econômica, da Secretaria dos Portos (!!!), Banco do Brasil e Bolsa Família. Não há qualquer banner privado na página, o que a torna 100% sustentada pelo dinheiro dos pagadores de impostos brasileiros. Que “lindo”, não?
O que falta retirar: Todos. Alô, SECOM?

Conversa Afiada

Conversa Afiada: adeus anúncios de estatais!
Conversa Afiada: adeus anúncios de estatais!

O site do Conversa Fiad… quer dizer, Afiada, teve uma transformação de ontem para hoje. Saiu o banner da Caixa Econômica Federal no topo da página, entrou o Google Adsense. Não há outros banners na página.
O que falta retirar: o Paulo Henrique Amorim da tela da Record. Pra falar “Olá, tudo bem?” não é preciso um petista doente.

Diário do Centro do Mundo

Diário do Centro do Mundo: e lá se foram as estatais!
Diário do Centro do Mundo: e lá se foram (quase) todas as estatais!

O Diário do Centro do Mundo é outro exemplo de site que sofreu uma transformação. O anúncio do agora possui um banner do Google Adsense, bem como o lado direito da página, mas ainda há um banner da Petrobras no meio da página. O DCM também descobriu as doações voluntárias: há uma chamada para um crowdfunding de 25 mil reais que buscou (e conseguiu) levantar recursos para fazer uma matéria com Mirian Dutra, suposta amante de FHC (haja amor platônico da esquerda com seu filho desgarrado!).
O que falta retirar: o banner da Petrobras, o site, o domínio, a página do Facebook e qualquer outra coisa que faça lembrar a mera existência do DCM.

Jornal GGN

Jornal GGN: que limpeza!
Jornal GGN: que limpeza!

O Jornal GGN já sofreu uma completa faxina. Os banners das principais estatais sumiram, surgiu o espaço “Anuncie Aqui”, mas ainda há únicos anúncios do COFEN (Conselho Federal de Enfermagem) para uma semana da enfermagem (afinal, quantos enfermeiros devem entrar no GGN, não?) que acaba daqui três dias.
O que falta retirar: os anúncios do COFEN assim que acabar o evento. E sem colocar outros no lugar.

O Cafezinho

O Cafezinho
O Cafezinho: a primeira impressão não é a que fica

Ao entrar no site do “O Cafezinho”, você pode acreditar que a faxina também passou por aqui, dado o banner do Adsense no topo. Ledo engano: basta rolar a página para ver os banners no lado direito da página: Ministério da Justiça (!!!), Secretaria dos Portos (!!!), Caixa Econômica Federal, Petrobras, Bolsa Familia e até o extinto Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, criado em outubro de 2015 e extinto por Temer sete meses depois.
O que falta retirar: todos os banners estatais.

Opera Mundi

Opera Mundi: ainda com estatais
Opera Mundi: ainda com estatais

O Opera Mundi, hospedado pelo UOL/Folha, já trocou o seu anúncio no topo para o Google Doubleclick, mas ainda é possível ver banners do Banco do Brasil, da Apex (!!!) e da Secretaria dos Portos (!!!) no meio da página.
O que falta retirar: os banners mencionados.

Pragmatismo Político

Pragmatismo Político: viva o Google capitalista opressor!
Pragmatismo Político: viva o Google capitalista opressor!

As estatais desapareceram do Petralhism…, quer dizer, Pragmatismo Político. Agora a página possui apenas os anúncios capitalistas opressores do Google Adsense.
O que falta retirar: nada, temos uma leve impressão que não vai durar muito tempo sem o dinheiro dos outros para pagar a conta.

Revista Fórum

Revista Forum: uma coletânea de anúncios estatais
Revista Fórum: uma coletânea de anúncios estatais

O site da Revista Fórum é outro exemplo da aberração que se tornaram os anúncios de estatais para financiar sites de esquerda (e da incapacidade de fazer um layout decente, aliás). Estão presentes os banners da Secretaria dos Portos, Caixa Econômica Federal e sindicatos (também sustentados pelos pagadores de impostos por meio da contribuição sindical obrigatória), além do risível banner “Ajude na resistência da mídia democrática”, que leva o leitor à página de sócios voluntários da revista.
O que falta retirar: os banners da Secretaria dos Portos e Caixa Econômica Federal. E aproveitar para aprovar o fim da contribuição sindical obrigatória no Congresso.

Tijolaço

Tijolaço: lá se foram as estatais
Tijolaço: lá se foram as estatais

O Tijolaço já descobriu o Google Adsense “imperialista ianque”. E gostou tanto que recheou a página com todos os anúncios possíveis vindos do Google.
O que falta retirar: é incrível que alguém leve um site chamado “Tijolaço” a sério.

Viomundo

Viomundo: sem sinal de estatais
Viomundo: sem sinal de estatais

O último site de nossa análise também já se rendeu ao “imperialismo ianque” do Google Adsense. E ainda descobriram as doações voluntárias, vejam só que milagre que a ausência de anúncios estatais faz!
O que falta retirar: você já sabe.

Para concluir…

Ironias à parte, liberais são totalmente a favor da liberdade de expressão, especialmente daqueles que discordam de nós (afinal, é muito fácil ser a favor de quem concorda). O problema é quando estes são financiados às custas do dinheiro tomado à força de milhões de pagadores de impostos, como ocorria nos governos do PT e ainda está ocorrendo em alguns sites.

Esperamos a resposta da nova SECOM da Presidência da República sobre o assunto, a qual será publicada igualmente nesse espaço.

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