O Tribunal Superior de Justiça (TSJ, o Supremo Tribunal do país) da Venezuela, totalmente controlado pelo agora oficialmente ditador socialista Nicolás Maduro, validou ontem (19) o decreto de estado de exceção na Venezuela, permitindo que o ditador possa perseguir opositores (chamados de “golpistas” por Maduro) e governar sem a aprovação da Assembleia Nacional, controlada pela oposição, que havia vetado o decreto na semana passada.
“É um recurso que tenho como chefe de estado caso na Venezuela ocorram atos golpistas violentos e não duvidarei em adotá-lo, se necessário, para lutar pela paz e pela segurança do país”, disse Maduro após a validação do decreto pelo TSJ. A medida ocorre após os protestos realizados pela coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) em cerca de 20 cidades, que terminaram com ao menos 30 presos políticos em todo o país.