Após ter decretado estado de exceção e utilizado o Supremo Tribunal da Venezuela para aprovar a medida, Maduro convocou 520 mil membros das Forças Armadas e milícias civis criadas por Hugo Chávez para lutar contra os protestos populares na Venezuela, no que pode ser o indício de que o agora ditador quer uma guerra contra a maioria da população, desarmada pelo governo socialista em 2014.
Neste sábado (21), as Forças Armadas venezuelanas concluíram dois dias de treinamentos militares junto com as milícias civis nos sete principais estados do país, incluindo o treinamento das milícias com lança-foguetes e de estudantes com fuzis. Segundo Maduro, as forças militares estão prontas para “processos internos de comoção e de desestabilização” e que não hesitará em decretar “comoção interior” – o que implica em restrição às liberdades civis – caso episódios “golpistas violentos” ocorram.