Inicio esse artigo lamentando muito o crime cometido contra uma jovem no Rio de Janeiro que foi estuprada por nada mais, nada menos do que trinta infames. Não, não foram trinta homens, foram trinta canalhas! Evitei escrever sobre isto até o momento em razão de considerar que falar sobre tal fato seria pôr em pauta algo que a vítima deseja deixar atrás de si e superar. Todavia, tendo em vista o teor de tantas opiniões proferidas, notei que me calar sobre isto não fará com que o assunto não seja posto em pauta.
Em verdade, o movimento feminista irá se deleitar sobre esse fato para problematizar o que chamam de “cultura do estupro” para angariar novas adeptas para o movimento. É possível observar que a atitude do movimento não é falar sobre a possibilidade de a mulher se defender. A principal atitude é literalmente pôr filtro na foto de perfil das redes sociais com os dizeres “luto contra o fim da cultura do estupro” e tratar sobre isso em postagens informais.
Ao invés de estarmos discutindo problemas, deveríamos buscar soluções. O armamento civil seria uma boa solução a ser discutida para que as mulheres possam se defender e prevenir a ocorrência desses crimes. Se o Estado não pode garantir a segurança a cada um individualmente, isso significa que estas vítimas, bem como as futuras estão a mercê destes criminosos.
Estes homens não podem ser colocados no mesmo patamar que o homem médio da sociedade. Os homens repudiam tanto tal crime que é fato notório que presos “castigam” estes criminosos dentro de presídios. Dizer que há cultura de estupro no Brasil seria como afirmar que qualquer homem seria capaz desta conduta desumana tão somente em razão do que aprendeu ao longo da vida na sociedade.
A sociedade brasileira, mulheres e homens, repudia esse crime. Dizer que todo homem é capaz de cometer tal ato seria como amenizar a culpa desses criminosos, seria como dizer que eles cometem isto em razão da cultura e não de sua desumanidade. O feminismo luta contra a “cultura do estupro”, a sociedade luta contra estupradores.
Não vivemos a realidade de países islâmicos completamente ignorada pelo movimento feminista. Vamos falar sobre a cultura de estupro promovida no islamismo.
As mulheres capturadas em guerra podem tornar-se escravas sexuais, a menos que declarem serem casadas com islâmicos. Sendo casadas com “incrédulos”, todavia, poderão ser estupradas na frente deles antes destes serem mortos. A viúva, então, deve escolher entre ser estuprada ou passar fome (valores islâmicos). As não-muçulmanas, as “incrédulas”, são vistas como prendas que podem vir a servir aos homens quando estes sentirem a necessidade, essa é uma premissa islâmica. É basicamente como se, aqueles que não são islâmicos, não devessem ser respeitados, já que vão queimar no mármore do inferno de qualquer forma apenas por não seguirem o islã.
A burca, inclusive, é tratada por muitos como se fosse questão de modéstia feminina, todavia, o Corão deixa claro que a mesma tem como fim diferenciar as mulheres muçulmanas das não-muçulmanas com o escopo de evitar o estupro. Em suma, a burca indica que apenas o marido pode estuprar, enquanto a ausência dela significa que todos podem estuprar, podendo esta ser “livremente” estuprada.
Aquelas que se recusam a se desfeminizar com o uso da burca são consideradas responsáveis pelo estupro a elas cometidos. Quando este é cometido com mulheres antes do casamento, então, as mesmas são culpadas por terem “participado” de um ato sexual antes do casamento. Entendem agora o porquê as estupradas serem apedrejadas? Se ela não se identifica como islâmica, ela pode ser livremente estuprada, sendo responsável pelo ato, além de ser culpada por “permitir” que o mesmo ocorra antes do casamento.
O estupro não é visto como crime cometido contra a vítima, mas contra sua família e seu marido. Assim, o marido tem total permissão para estuprar sua esposa, caso ela se recuse a servi-lo. A família ainda pode matar a vítima para enterrar juntamente com seu corpo a vergonha que ela representa.
Eis a cultura de estupro. Não existe nada similar na sociedade ocidental ou brasileira. Pôr filtros, problematizar os estupros como resultados de uma cultura social é ridicularizar a vítima ao manifestar um entendimento de que a violência sexual contra ela cometida não tem um culpado individual. Que é o responsável pela dor e sofrimento que a fez passar.