Com mais de 90% dos medicamentos faltando no país socialista, os Venezuelanos têm recorrido a remédios para cães para não morrer. A médica María Yánes diz que o caso de Gina gera controvérsia, mas garante conhecer vários médicos que estão receitando medicamentos de uso veterinário para seus pacientes. Segundo ela, trata-se de uma “medicina de guerra” diante da crise, recorrendo a remédios que não produzem os mesmos efeitos nos seres humanos e que ainda podem ter efeitos colaterais graves.
Já o Hospital Raúl Leoni, no estado de Bolívar, há uma semana suspendeu transfusões de sangue por falta de material para o teste de sorologia, que permite detectar se o doador é portador de HIV, hepatite B e C, doença de chagas ou sífilis.