Em assembleia realizada na noite de 31/5 (terça-feira) os metroviários decidiram acabar com a greve e votaram por aceitar a proposta do Metrô de reajuste de 10,03% de reajuste, sendo a primeira parcela de 7,5% retroativa a 1º/5 e 2,53% em 1º/11.
Assim como acontece com as universidades estatais, o metrô estatal paulista gasta a maior parte do orçamento para pagar funcionários, ao invés de realizar investimentos para melhorar a infraestrutura precária na rede metroviária. 78% dos custos operacionais do Metrô é para pagar funcionários.
Ano passado, os metroviários já receberam aumento de 22,36% nos benefícios sociais, o que contribuiu para o prejuízo de 93,3 milhões de reais. Já este ano, novamente os metroviários pedem aumento e vão receber reajustes de 10,03%. Esse aumento pode ainda mais amargar o prejuízo no metrô e diminuir investimentos para melhorias em infraestrutura.