O empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, afirmou que a Odebrecht e a OAS pagaram R$ 14,5 milhões em propina ao governador de Minas Gerais, o petista Fernando Pimentel (PT). O relato foi feito em delação homologada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça). Pimentel já foi denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro.
Segundo Bené, a cúpula da Odebrecht pagou R$ 11,5 milhões em dinheiro vivo para garantir a liberação de empréstimos do BNDES no exterior que financiaram, com o dinheiro dos pagadores de impostos brasileiros, obras como o metrô de Buenos Aires e uma obra da empresa na África. Além da Odebrecht, a OAS também participou do financiamento ilegal da campanha do petista com R$ 3 milhões.