O lamentável atentando terrorista ocorrido neste domingo (12) está sendo, como sempre, usado pelos movimentos ideológicos de esquerda para levantar suas pautas de políticas desarmamentistas. Esses mesmos movimentos, que tratam o islamismo e suas crueldades como multiculturalismo, agora ignoram o fato de o atirador, que deixou 50 mortos numa boate LGBT de Orlando, era muçulmano. A incoerência é descarada de tal forma que eles silenciam sobre isso.
Diferente de como fizeram com o caso de estupro coletivo cometido contra a jovem carioca, não coletivizaram a culpa do atirador. Não que a culpa dele seja coletiva, mas se você desenvolve uma linha de raciocínio para uma situação e a altera para uma situação diversa, está sendo contraditório. Não há nada que revele mais a desonestidade de alguém do que ser contraditório. Se todo homem é um estuprador em potencial, todo islâmico é terrorista em potencial? Silêncio.
Pouco escândalo houve por parte do feminismo sobre as 19 jovens que foram queimadas vivas pelo ISIS por ter recusado se tornarem escravas sexuais. O estupro de uma mulher no interior do Piauí por quatro homens, sendo três menores de idade, também gerou pouca indignação. Como estas situações podem ser ignoradas por um movimento que alega lutar por equidade de gêneros?
Sempre que o caso se choca com alguma outra pauta da esquerda, o silêncio reina absoluto. A indignação é seletiva. Há uma real preocupação pelas mulheres queimadas vivas por se recusarem a serem escravas sexuais? Há preocupação com os homossexuais? Com os negros? Com todas as outras chamadas minorias? Ou existe uma seleção de situações nas quais estas pessoas estão inseridas para propagar tão somente “a causa”?
Apesar da maioria desses tiroteios serem cometidos em “gun free zones” (zonas livres de armas), este fato segue ignorado pela esquerda. Se o local está supostamente seguro porque está livre de armas, por qual razão esses fatos tendem a ocorrer nestes locais? Não seria o caso de avaliarmos este fato? Não para a esquerda, tendo em vista que este questionamento iria entrar em conflito com a pauta do desarmamento.
O Corão não será queimado em frente a alguma mesquita no momento em que islâmicos prestam suas preces e não serão feitos gestos obscenos com o mesmo. Apesar de toda maldade feita por islâmicos, tanto em suas nações quanto mundo afora, a esquerda “humanitária” segue calada sobre eles.
Precisamos de uma sociedade que se indigna de forma não-seletiva com qualquer ato de crueldade cometido contra a vida, liberdade ou propriedade de qualquer indivíduo, independente do gênero, cor da pele, preferência sexual, etnia ou qualquer outra distinção. A incoerência desses movimentos mostra que não há preocupação real com as vítimas que dizem defender. Somente há indignação quando a crueldade cometida favorece a causa da esquerda.