Uma das áreas que mais cresce e que melhor paga no país é o setor de Tecnologia da Informação (TI) graças à desregulamentação do setor, que permite que o profissional exerça sua função de forma dinâmica e sem depender do estado. Profissionais de TI realizam diversos tipos de trabalhos sem ter problemas com a CLT, e, em consequência disso, há um mercado sempre com vagas de trabalho disponíveis.
Muitos profissionais são autônomos, trabalham como PJ ou por meio de cooperativas ou contratos individuais. Dessa forma, os sindicatos não recebem a contribuição obrigatória e não podem “lutar pela causa trabalhista” graças à desregulamentação, à fartura de vagas e os salários altos. Por isso mesmo, o Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo (Sindpd-SP) enviou um proposta ao Congresso para regular o setor de TI, criando escassez de vagas e diminuição dos salários para que os profissionais precisem da ajuda do sindicato para brigar por “melhores condições de trabalho”.
Essa é a lógica daqueles que querem resolver o problema com caneta e papel: cria-se o problema para fazer as pessoas dependerem eternamente de mais medidas estatistas. O setor de TI é uma das áreas que menos depende do estado, mas infelizmente a ganância dos burocratas não quer deixar nenhuma área fora das garras do estado.