De acordo com estudo feito pela Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados, a liberação da maconha no Brasil movimentaria R$ 10,7 bilhões por ano. Caso o estado optasse por assaltar os usuários e vendedores – por meio da “legalização” com consequente regulação da droga, como fez o Uruguai – o volume de dinheiro roubado pelo estado (vulgo “arrecadação”) chegaria a R$ 5 bilhões ao ano caso os impostos cobrados fossem os mesmos da indústria do tabaco.
A pesquisa considerou o preço de US$ 1,20 por grama de maconha, com base nos dados do Uruguai. Dessa forma, cada usuário frequente poderia gastar, segundo a cotação do dólar à época do estudo, de cerca de R$ 3,60, o total de R$ 2.073,60 por ano. Daí vem a receita movimentada com a venda do produto.
De acordo com a estimativa da pesquisa, no Brasil existem atualmente 2,7 milhões de pessoas (1,3% da população) que utilizam maconha para fins recreativos e que atualmente são obrigados a sustentar criminosos que exploram o cartel de drogas criado pelo estado para colocar uma planta em seu próprio corpo. Com o título “Impacto Econômico da Legalização da Cannabis no Brasil“, o estudo estimou ainda que haveria uma redução de R$ 997,3 milhões dos gastos anuais com o sistema prisional.