A baderna e desrespeito promovidos pelo movimento “estudantil” de esquerda da Unicamp produziu suas vítimas: os próprios alunos. Impedidos de dar aulas e aplicar exames, diversos professores da Unicamp têm zerado a nota de alunos graças à “greve” dos estudantes, que impediu que as atividades da universidade – paga pelo dinheiro tomado de 44 milhões de moradores do estado de São Paulo – continuassem normalmente. Foi na Unicamp em que o professor Serguei Popov foi impedido pelo movimento “estudantil” de dar sua aula, por exemplo:
Professor do Instituto de Química, Ronaldo Pilli confirmou que zerou a nota de uma parte da turma porque não conseguiu aplicar as provas. “Fomos violentamente impedidos de ministrar aula, fui agredido na minha dignidade de professor de uma forma que nunca imaginei. Dei oportunidade de fazer a terceira prova não presencial porque não tive oportunidade de fazer na sala de aula em razão dos piquetes”, contou. Segundo Pilli, poucos resolveram a prova não presencial e os que não resolveram ficaram com zero. Uma parcela dos alunos que ficaram com zero — cerca de 40 alunos — foi para exame, presencial. “Fui impedido de entrar na sala para aplicar o exame e zerei a nota daqueles que deveriam ter se apresentado. Poucos alunos foram fazer o exame. Então, não sei o que poderia fazer porque fui impedido de dar algumas aulas, de aplicar a prova e impedido com violência, me senti agredido e ultrajado na minha dignidade de profissional e não vou contemporizar. As provas estavam marcadas, os locais foram divulgados, se não pude aplicar não foi por minha vontade, foi por intransigência”, afirmou.
O professor foi questionado sobre as reclamações dos estudantes quanto aos prejuízos acadêmicos e respondeu: “Eles que conversem com o comando de greve.”.