A militância justiceira social feminista nas redes sociais conseguiu ser ainda mais baixa. Depois de tentar sabotar a loja de móveis em aço inox Alezzia sem sucesso – o ataque acabou gerando um amplo marketing da marca pelas redes sociais – as feministas estão tentando pressionar a AACD a não aceitar a doação entre R$ 5 mil e R$ 22 mil que a loja fará para a instituição caso a empresa vença o desafio que fez em sua página. Segundo as mensagens postadas na página da AACD, a instituição tem por obrigação não aceitar o “dinheiro sujo” da empresa. Até mesmo a seriedade da instituição é questionada.
A AACD – Associação de Assistência à Criança Deficiente – foi fundada em 1950 pelo médico Ricardo da Costa Bomfim para ajudar crianças vítimas de paralisia infantil. Hoje, o objetivo da instituição foi ampliado e há a prestação de todo tipo de assistência necessária a pessoas com necessidades especiais. Boa parte da renda da instituição vem de doações realizadas, as quais caíram 30% esse ano em decorrência da crise econômica que o país enfrenta.
Em resposta à campanha feminista, a AACD informou que “lamenta que o nome da instituição, que há 66 anos realiza um trabalho sério em prol das pessoas com deficiência física, esteja envolvido nesta polêmica. Estamos apurando o caso e agradecemos as manifestações dos nossos seguidores”.
Com a campanha que pressiona a AACD a não receber a doação da Alezzia, o movimento feminista mais uma vez mostra que sua única preocupação é impor sua pauta sobre os demais, mesmo que isso prejudique diretamente outros indivíduos, incluindo mulheres.