O jornalista Alexandre Garcia, comentarista político e econômico da Rede Globo, fez comentários no Twitter que geraram polêmica e ataques das feministas. O jornalista criticou o termo “feminicídio”, que virou lei em 2015 e é entendido como o homicídio praticado contra a mulher “por razões da condição do sexo feminino”.
Alexandre usou de ironia para questionar porque usarmos um termo específico para o assassinato de mulheres, visto que homicídio refere-se a matar qualquer um que pertença ao gênero humano, espécie homo sapiens, seja homem ou mulher. O jornalista ainda aproveitou para alfinetar a ex-presidente Dilma Rousseff, visto que em um dos seus famosos discursos, que sempre eram marcados por grandes demonstrações de ignorância, Dilma falou “mulher sapiens” para se referir às mulheres.
Os comentários do jornalista causaram a fúria de feministas, justiceiros sociais e demais esquerdistas que tentaram corrigir e/ou ensinar o jornalista, como se ele não soubesse do que se tratava o assunto. Os “argumentos” variaram entre “imbecil cretino”, “vai estudar”, “cancela o feminismo” e “não existe homem vulnerável”.
Por outro lado, não faltaram mensagens de apoio a Alexandre Garcia:
O que esquerdistas esquecem é que homicídio, como bem lembrou Alexandre Garcia, é um crime sem gênero, e que em casos de homens matando mulheres em razão de término de relacionamento ou ciúmes são considerados crimes passionais. Esses crimes não acontecem por ódio ao gênero feminino em si e sim por sentimentos que envolvem indivíduos – da mesma forma que uma mulher pode matar um homem pelo mesmo motivo. Se o feminismo supostamente é a “luta por igualdade de direitos entre os sexos”, por que mulheres precisariam de uma categoria especial entre os tipos de homicídio?
Lembrando que, de acordo com os dados do DataSUS, principal fonte de informações sobre óbitos no país, houve 56.212 homicídios em 2015, sendo 51.679 de homens (91,93%), 4.453 de mulheres (7,92%) e 80 de “ignorados” (0,15%).