A derrocada da mídia dita “tradicional” continua a passos largos no Brasil. Nos últimos dias, três notícias que movimentaram o mercado mostraram a continuação da tendência de queda da mídia nacional.
A Rádio Bradesco Esportes (94,1 FM em São Paulo; 91,1 FM no Rio de Janeiro) fechará as portas na segunda semana de março. O contrato entre Band (geradora do conteúdo), Bradesco e Grupo Bell (que detém o prefixo em SP) não será renovado. A ampla maioria dos funcionários será demitida, com raras exceções como José Luiz Datena, que volta para a Rádio Bandeirantes.
O Estadão é outro que tem feito “movimentações” no quadro de profissionais. Três jornalistas trocaram de funções e o jornal tem feito (silenciosamente) pelo menos duas demissões de profissionais por mês.
Por fim, a Editora Abril (responsável por revistas como Veja, Exame e Superinteressante) anunciou que perdeu 15% de receita publicitária no ano de 2016, bem como apresentou queda no número de revistas vendidas nas bancas. Atualmente, 35% do faturamento da empresa vêm de circulação (assinatura e venda de revistas nas bancas), 30% de publicidade e os demais 35% estão divididos em outras áreas de negócio, como a empresa de logística Total Express e o estúdio ABC.