A esquerda tem mais um motivo para reclamar em São Paulo. A gestão de João Doria congelou 43,5% do orçamento municipal destinado à Secretaria de Cultura e gerou protestos dos artistas que vivem às custas do dinheiro dos pagadores de impostos.
Convocada pela “Cooperativa Paulista de Teatro” junto com a “Frente Única – Descongela Cultura Já”, o “Grande Ato pelo Descongelamento da Cultura” aconteceu pouco antes do Carnaval, no dia 22, e contou com apenas 300 pessoas de acordo com a Polícia Militar. Os artistas que vivem às custas do dinheiro alheio preparam um “ação na Câmara Municipal de São Paulo” no próximo dia 14 de março e um novo “Grande Ato” no dia 27 de março.
“Queremos o descongelamento total das verbas. Nosso foco não é o secretário (da Cultura) André Sturm, mas o prefeito (João Doria)”, disse Rudifran Pompeu, presidente da Cooperativa Paulista de Teatro. De acordo com artigo publicado por Rudifran na Folha, o congelamento das verbas estaria atrapalhando as atividades da “Escola Municipal de Iniciação Artística de São Paulo” e “leis importantes” como o “prêmio Zé Renato”, criado pela gestão do petista Fernando Haddad para financiar peças de teatro (no valor de até 250 mil reais por peça) com o dinheiro dos pagadores de impostos paulistanos.