A Universidade de São Paulo (USP) está oferecendo mais uma disciplina curiosa com o dinheiro dos pagadores de impostos: aula de pós-graduação em protestos. A disciplina faz parte do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH).
De acordo com a ementa da disciplina, disponível no site oficial da USP, ela busca “investigar os chamados ‘os mais novos movimentos sociais'”, introduzindo uma “perspectiva transnacional no tratamento das questões de pesquisa acerca dos movimentos urbanos de resistência que tem ocorrido São Paulo e demais capitais brasileiras nos últimos anos”. O conteúdo da disciplina inclui “as ruas e as redes sociais”, o esquerdista “Occupy”, as manifestações de “Junho de 2013” – iniciadas pela esquerda e depois tomadas por diversas pautas – e o movimento racista negro americano, o Black Lives Matter.
A responsável pela disciplina é a antropóloga e articulista da Carta Capital, Rosana Pinheiro-Machado, que informa em seu perfil oficial no Facebook o real caráter da disciplina “sobre protestos e indignação”: “iremos a protestos, faremos rodas de discussão e para fechar com chave de ouro teremos Djamila Ribeiro discutindo conosco”. Djamila é militante do movimento racista negro que chegou a ser empregada pela gestão de Fernando Haddad (PT) na prefeitura de São Paulo para ganhar 27 mil reais por mês e também é colunista da mesma Carta Capital.