Em um dia intenso de protestos contra a ditadura socialista de Nicolás Maduro ocorrido hoje (19), 2 indivíduos foram assassinados e mais de 270 manifestantes foram presos por ir às ruas contra o governo.
Os manifestantes de oposição ao governo, que tomaram as ruas de várias cidades da Venezuela, foram reprimidos pelas forças policiais venezuelanas com balas de borracha, gás lacrimogênio e jatos de água. Mas a repressão maior veio das milícias ligadas ao governo, que atuam à margem da lei.
Logo pela manhã, uma milícia de motoqueiros, ligada à ditadura socialista, abriu fogo contra uma reunião de manifestantes em San Bernardino, assassinando o estudante Carlos José Moreno Baron, de 17 anos, com um tiro na cabeça. Moreno estava no primeiro semestre do curso de economia da Universidade Central da Venezuela.
No período da tarde, uma mulher de 23 anos, Paola Andreina Ramírez Gómez, foi assassinada com um tiro na cabeça disparado por outra milícia ligada ao governo durante manifestação em San Cristóbal.
De acordo com o diretor do Foro Penal Venezuelano, Alfredo Romero, mais de 270 pessoas foram presas, somente hoje, por protestar contra o regime ditatorial de Maduro. Em 20 dias, a repressão da ditadura Maduro aos protestos matou 8 pessoas, feriu mais de 300 e prendeu 538 manifestantes.