Em mais um exemplo do baixo nível a que chegou a educação brasileira, o Encontro Regional dos Estudantes de Medicina (EREM), a ser realizado entre os dias 15 e 18 de junho de 2017, na cidade de Botucatu – SP, inclui pautas que não guardam qualquer relação com a medicina ou possuem mais apelo ideológico à esquerda do que interesse médico.
Fora a imagem de divulgação do evento, que inclui um stencil com o texto “A miséria não acaba porque dá lucro” (como se não fosse o capitalismo que mais retirou pessoas da miséria na história da humanidade), a programação oficial inclui uma mesa de “Combate a opressões”, fóruns sobre a “Mercantilização da educação” e a “Carne mais barata do mercado é a carne negra”, além das oficinas: “Saúde da mulher que faz sexo com mulher”, “Denunciando o trote na universidade”, “A cor da faculdade de medicina”, “Opressão na linguagem”, “Preconceito linguístico”, “Organização de manifestação e atos”, “Oficina de siririca”, “Saúde da população negra”, “Desmilitarização da PM”, “Organização sindical” e “Pós modernidade e organização coletiva”.
Para completar a agenda, os estudantes de medicina presentes terão “oficinas práticas” de teatro do oprimido, dança break, forró, dança contemporânea, customização e stencil em camisetas, palhaçaria, capoeira, mandala de fio, dança circular e funk.
O evento é organizado pelo “Centro Acadêmico Pirajá da Silva” da Faculdade de Medicina de Botucatu em parceria com a “Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina” (DENEM), ligados à União Nacional dos Estudantes (UNE).