Em mais um exemplo do nível ridículo a que chega a militância dos “justiceiros sociais” nas redes sociais, a página da panificadora Conde do Pão no Facebook foi atacada na última quinta-feira (20) pelo movimento racista negro. O motivo? A panificadora vende um tradicional doce chamado “preto da alma branca”.
Em um comentário que foi copiado e colocado por diversos justiceiros sociais na página de avaliações da panificadora, vender um doce chamado “preto da alma branca” é ignorar “que está localizada em um país com anos e anos de história de escravidão e preconceito racial” e “onde a população negra é maioria, mas é também a que mais morre assassinada”; por isso, a panificadora deveria “mudar o nome racista do doce”.
Outros comentários afirmam que “racismo não deve ser posto à mesa”, que “os pretos e pretas que se ofendem” devem ser respeitados, que o nome do doce é “escroto pra caralho” e que aqueles que criticam o politicamente correto dos justiceiros sociais são “pessoas que não se importam com o pensamento crítico, com as minorias e as lutas”.
Em resposta aos ataques, a panificadora divulgou uma nota de esclarecimento em que afirma que o doce “preto de alma branca” é “conhecido em todo o país, e também disponibilizado em diversas outras panificadoras e confeitarias Brasil a fora”, e que “assim como outros nomes de quitutes brasileiros como ‘olho de sogra’, ‘maria mole’, ‘nega maluca’ e ‘pé de moleque’, não visa incentivar qualquer tipo de preconceito, contra quem quer que seja”. Nos comentários da nota, diversas pessoas apoiam a panificadora contra o ataque do movimento racista.
De acordo com o site da Conde do Pão, a empresa existe há 40 anos na cidade de Manaus – AM e emprega 286 funcionários em 6 lojas.