Segundo o IBGE, na comparação com o trimestre terminado em abril, mais de 1,4 milhão de brasileiros saíram da fila do desemprego, fazendo o número de empregados atingir 90,7 milhões de pessoas. Mas os postos de trabalho foram gerados, em sua maioria, na informalidade, onde não há burocracia para contratar ou empreender.
O aumento aconteceu, principalmente, entre os empregados sem carteira assinada, regime CLT (mais 468 mil pessoas) e os trabalhadores por conta própria (mais 351 mil pessoas). Já a população com carteira assinada manteve-se estável (33,3 milhões).
Segundo ele, do total de 1,4 milhão de postos gerados, 2/3 ou 930 mil se dividiram entre trabalhadores por conta própria e trabalhadores sem carteira assinada e 1/3 foi ocupado no setor público.
“A gente tem hoje no Brasil um processo de recuperação em termos quantitativos, mas a qualidade deste trabalho é questionável, já que ela se dá no mercado informal”, analisou.