O que faz um grupo dominar outro é a força, e a forma mais eficiente de se obter vantagem é estando armado. Ou seja, quem possui uma arma sempre sairá na frente. É assim desde sempre e pra sempre vai ser. O importante é que saia na frente o homem de bem
Quando o estado diz que homens – livres – não podem portar uma arma, ele não está fazendo nada além de torná-los impotentes e indefesos, deixando-os absolutamente reféns da criminalidade.
Só que, para não parecer totalitário, este mesmo estado vai te dizer que, sem armas, você estará mais seguro – o que é inteiramente contestável, afinal, como estar seguro estando indefeso? Ele também vai te dizer que “armas matam”, ignorando o fato de que alguém precisa efetuar um disparo pra que isso aconteça, pois armas não têm vida própria e não atiram sozinhas, apesar da avançada tecnologia que muitas possuem. Vai tentar te convencer de que estar armado significa, necessariamente, que você é uma pessoa má e violenta, fechando os olhos para a realidade de que, quando pelas mãos de pessoas de bem, o uso da arma é apenas defensivo (às vezes, esse uso nem precisa ser feito já que apenas a presença de uma arma é capaz de inibir um crime) e isso pode salvar incontáveis vidas.
Vai te dizer que você pode chamar a polícia quando estiver numa situação de risco, esquecendo-se que a própria polícia é lenta e, muitas vezes, só chega ao seu destino quando não há mais o que ser feito – ou nem chega. Vai insistir dizendo que armas causam acidentes, como se 62,5% das mortes acidentais não acontecessem no trânsito e apenas 1,4% por armas de fogo (o dado é do Ministério da Saúde) e, mesmo assim, comprar um carro e andar com ele não é proibido por lei.
Não satisfeito, ainda vai te contar a história de que restringir o uso de arma de fogo fará com que a criminalidade seja praticamente extinta, sem mencionar que bandidos são bandidos justamente por agirem fora da lei (!) e que não importa se as armas são proibidas, eles darão um jeito de tê-las e usá-las de forma ofensiva – e a responsabilidade de punir esses bandidos pertence a esse Estado. Além do mais, o “fim da violência” é coisa de sonhador. Mesmo que, um dia, se retire todas as armas das mãos de alguém, não será possível retirar deste alguém a vontade de matar, se ela existir. Dar-se-á um jeito. Matará usando as próprias mãos.
Não é muito difícil esbarrar com um desarmamentista que não vai medir esforços – nem o apelo emocional – pra te fazer acreditar no quão errado é defender que pessoas possam andar armadas. Pra isso, ele vai trazer uma meia dúzia de histórias de pessoas inocentes que morreram por causa de uma arma de fogo. E talvez ele não saiba, mas, se estas pessoas inocentes também estivessem armadas, possivelmente não teriam morrido.
A partir do momento em que se dificulta o acesso às armas por pessoas de bem, se está facilitando e acobertando a ação de bandidos. Um homem armado é capaz de proteger a si e aos seus. Um homem desarmado é só um homem submisso.
Nós devemos sempre ter em mente que criminoso é criminoso e cidadão de bem é cidadão de bem. Se é impossível para o estado desarmar o primeiro, é inaceitável que faça isso com o segundo.