O presidente argentino, Maurício Macri, elegeu o seu principal inimigo para 2016: a inflação, gerada pela impressão desenfreada de dinheiro do antigo governo de esquerda e que prejudica sobretudo os mais pobres, como afirmou o próprio Macri. Além das reduções de impostos e subsídios já realizadas, o governo Macri pretende eliminar as restrições às importações criadas pelo governo anterior, a princípio de carne, além de ampliar sua política de redução dos gastos do estado.
De acordo com as previsões do Ministro da Fazenda argentino, Prat-Gay, a previsão é baixar o déficit fiscal em 1 ponto percentual do PIB, de 5,8% em 2015 para 4,8% em 2016, um resultado que será alcançado pela redução de 3 pontos percentuais nos gastos do estado (2 pontos com o fim dos subsídios sobre a energia elétrica, gás e água; 1 ponto com cortes de gastos na administração pública com a eliminação de sobrepreços e demissões de funcionários comissionados) com uma redução de 2 pontos percentuais na arrecadação (com a redução de impostos). Além disso, o Banco Central já diminuiu a emissão monetária de 40% em dezembro para 28% em janeiro.
Com estas medidas, a expectativa do governo é que a Argentina tenha um crescimento moderado em 2016, de 0,5% do PIB, mas que o terreno esteja livre para que o país cresça 4% ao ano a partir de 2017. A estimativa é que o PIB do Brasil sofra uma queda de 4,0% em 2016.
Com informações do La Nación