A utilização da morte de Marielle Franco para militância política por parte da esquerda tem atingido níveis inimagináveis. De show com artistas famosos sorridentes em “luto” pela vereadora, passando por textos culpando a “sociedade”, a PM, o Exército, os “golpistas” e todos os supostos inimigos da esquerda, até a classificação do crime como “crime político” feita por Lula, a esquerda e seus aliados têm utilizado a morte de Marielle como pauta política para angariar apoios e votos nas eleições vindouras.
A iniciativa mais recente é o “e-mail denúncia” disponibilizado pelo PSOL para receber “todos os posts de ódio e fake news” e defender “a memória da Marielle”. Entretanto, a depredação promovida pelos militantes do PSOL ao Palácio Pedro Ernesto – sede da Câmara Municipal do Rio, tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) – durante o velório de Marielle não foi considerada “discurso de ódio” ou “fake news” pela imprensa. Pelo contrário: uma matéria do UOL (Grupo Folha) chegou a afirmar que o vandalismo à sede do legislativo municipal é um “‘memorial’ em homenagem a Marielle”.
O fotógrafo Eduardo Affonso registrou imagens que mostram o nível de selvageria promovido pelos militantes de esquerda para politizar o assassinato. Confira.
1. Os “golpistas” devem morrer
Marielle está viva, mas aqueles que pediram o impeachment constitucional de Dilma Rousseff – chamados pelos militantes de esquerda de “golpistas” – devem morrer. Muito amor, não?
2. Matem a PM!
Uma vereadora e seu motorista foram mortos. Qual a solução para evitar que outras mortes aconteçam? Matar a Polícia Militar, aquela responsável por fazer policiamento ostensivo! Brilhante, não?
3. A arma era da PF!
Uma das primeiras informações surgidas sobre o caso foi o fato da munição usada para matar a vereadora e seu motorista ser de lotes vendidos para a Polícia Federal, mas roubados em 2006. O lote foi utilizado tanto numa chacina cometida por policiais em Osasco-SP quanto for traficantes em São Gonçalo-RJ, mas os militantes do PSOL já sabem, magicamente, que “a arma era da PF!” (note a confusão entre munição e arma).
De brinde, outra mensagem de “amor” à Polícia Militar (“Tiro na PM!”), um “Fora Braga Neto” (comandante da intervenção federal no Rio) e uma afirmação de que o Rio vive um “estado de excessão” (de alguém que matou as aulas de português e ainda não descobriu que “exceção” é com cê-cedilha e não com dois esses).
4. Temer assassino
As investigações já podem ser concluídas, os militantes do PSOL já sabem quem matou Marielle: o presidente Michel Temer! Na verdade as balas vieram do ar, onde Temer estava voando com sua capa vampiresca, e atingiram em cheio a vereadora e seu motorista. Fora Temer!
5. PM assassina
Ninguém sabe quem matou Anderson e Marielle até o momento, mas os peritos do PSOL já sabem: após uma investigação feita por textões no Facebook, os criminosos são da “PM assassina”. Certamente a tinta escorreu em lembrança ao sangue que a PM fez escorrer!