Desde muito jovem sempre me interessei pelos blocos sócio-econômicos ao redor do mundo. Aparentemente esses blocos promovem mil maravilhas: integração dos povos, livre comércio, trânsito de pessoas, “multiculturalismo”, todos vivendo de maneira harmônica e todo aquele mundo cor de rosa que a esquerda promete.
A União Europeia é um bloco com 28 países sediado em Bruxelas no qual meia dúzia de conselheiros e diretores (indicados pelos países membros sem eleições, bom lembrar) centralizam o poder e ditam todas as regras, diretrizes, orçamentos, estratégias e medidas econômicas a serem respeitadas e cumpridas pelos países membros (qualquer semelhança com Brasília e sua centralização não é mera coincidência). Ou seja: a União Europeia se tornou um cavalo de Troia da esquerda para dissolver as soberanias nacionais por meio da criação de um grande bloco econômico anti-liberdade.
Você acha mesmo que 28 países são capazes de trabalhar mutuamente enquanto existe um Banco Central Europeu (BCE) pra socorrer aqueles que menos prosperam? Será que todos são competitivos ou existem aqueles que vivem às custas dos demais, afinal, se a coisa apertar, o dinheiro do BCE virá? A resposta é óbvia: uns trabalham pra sustentar os outros, em um verdadeiro socialismo em bloco, fora a enorme burocracia estatal criada a nível continental. A Suíça percebeu isso e nunca cogitou participar da UE. E vai muito bem, obrigado.
O Reino Unido ganhará muito com o Brexit pois terá sua independência e autonomia de volta. É engraçado como aqueles que falam que a medida resultará em fragilização do comércio esquecem que foi o Reino Unido que praticamente inventou o comércio exterior.
O Brexit foi uma vitória para todos aqueles que defendem a descentralização do poder para que este fique cada vez mais próximo dos indivíduos e a maior derrota da esquerda mundial no Século XXI.