O movimento feminista busca, segundo dizem suas adeptas, alcançar a igualdade de gêneros e o respeito às mulheres dos mais diversos estilos. Além disso, diferentemente dos homens, as mulheres seriam constantemente “assediadas” com olhares, gestos e comentários, algumas vezes vulgares, sobre o seu físico, o que as fariam se sentir desconfortáveis. Vê-se que o escopo é mudar o pensamento social de que determinadas mulheres devem ser respeitadas independentemente de suas condutas individuais. A ideia é que, assim como os homens têm a possibilidade de agir “livres de julgamentos”, seria injusto que as mulheres fossem julgadas e desrespeitadas pelos mesmos atos individuais que os homens realizam sem qualquer julgamento social, como sair para festas, beber muito ou se relacionar com diversas pessoas.
Segundo o movimento, as mulheres que agem dessa forma são julgadas e consideradas culpadas quando vítimas de violência sexual. Em razão de tal fato, o movimento feminista compreende que é preciso orientar os homens e explicar aos mesmos que estas condutas não podem dar aval para que se cometa contra elas o crime de estupro ou mesmo justificar assédios que deixem as mulheres desconfortáveis, pois isso seria falta de respeito com elas e com vítimas de abuso sexual. Portanto, entende-se que é necessário que ocorra uma espécie de cobrança social para que todos respeitem as mulheres, independentemente de suas decisões pessoais.
Para se fazerem ouvir e “fazer barulho” perante a sociedade, algumas adeptas começaram a aumentar os relatos de “assédios”, acrescentando inverdades em suas declarações para chamar a atenção para a causa. Hoje foi revelado o caso de uma estudante que admitiu ter mentido sobre ter sido estuprada na Universidade de Grande Dourados – UFGD para esconder de sua família que havia perdido a virgindade: um falso relato que levou à prisão seu namorado por ser suspeito do falso crime. Somente alguns dias depois a jovem admitiu ter tido relações sexuais com outro rapaz, bem como a inexistência do crime. Esse tipo de falso relato tem sido cada vez comum no movimento feminista visando atrair atenção para a causa.
É preciso analisar se essa abordagem é eficaz para garantir que o respeito às mulheres e a prevenção de crimes hediondos como o estupro sejam, de fato, alcançados. É possível observar que a sociedade já repudia esta conduta, inclusive os próprios presos, tendo em vista que é fato notório que os mesmos agridem estupradores por repulsa a esses criminosos. Estupradores não são homens que foram “erradamente orientados” de que podem abusar sexualmente as mulheres, mas sim verdadeiros canalhas que devem ser punidos. O entendimento de que o estupro é errado, criminoso e hediondo já está consolidado em nossa sociedade.
Denunciações caluniosas não arruínam somente a vida dos homens falsamente denunciados como também tornam as reais denúncias de estupro duvidosas, uma consequência muito séria para as verdadeiras vítimas que precisam que suas denúncias sejam confiáveis. A denunciação caluniosa precisa ser penalizada com maior rigor pela possibilidade de acarretar em prejuízos às denúncias verdadeiras e àqueles falsamente declarados suspeitos. É o feminismo atual atuando, mais uma vez, contra aquelas que diz defender.