Nada foi mais desastroso para a esquerda mundial do que as redes sociais.
Sem o filtro da “grande mídia” e permitindo o contato direito com pessoas e ideias, sobretudo aquelas que a mídia tradicional ficou décadas ignorando, as redes sociais permitiram que liberais, libertários, conservadores, reacionários, atrizes, cantores, apresentadores, jornalistas, youtubers e toda sorte de pessoas que a “grande mídia” normalmente jamais daria atenção aparecessem.
Para ajudar, surgiram políticos que não seguiram a pauta midiática padrão (sacrilégio!) e, pior, ganharam eleições apesar de toda a campanha contrária a eles. “Como isso é possível?”, deve imaginar o editor-chefe da CNN ou da Rede Globo. Agora mesmo, se você entrar em um site especializado em falar da mídia, vai perceber como eles ainda não entenderam o que está acontecendo.
E a mídia não foi a única a sentir o baque: “movimentos sociais” que no fundo não passam de puxadinhos de partidos políticos, professores de esquerda cada vez mais contestados pela doutrinação que chamam de aula, institutos de pesquisas ridicularizados por não acertarem resultados, “justiceiros sociais” que passaram anos atacando em bando aqueles que não pensavam como eles e agora são vítimas do próprio veneno, “artistas” que quem “lacrar” com o dinheiro dos pagadores de impostos sem contestação… todos, sem exceção, têm suas máscaras caindo nas redes sociais diariamente.
Você pode achar o resultado disso belo e moral ou feio e grotesco, afinal, quando há liberdade, os “bichos escrotos” também saem de seus bueiros. Mas liberdade é assim: liberdade para concordar, criticar, boicotar, debater e até xingar. Até mesmo para discordar da sua visão de mundo, olha só que absurdo?
Uma coisa, entretanto, é certa: a era dos mercenários de informações acabou. Essa é a era do livre mercado de informações e, como em todo livre mercado, os piores tendem a sair do mercado no longo prazo. E esse processo – irreversível – já começou.