Uma minoria de ditos estudantes paranaenses invadem, à revelia da vontade da maioria dos alunos, bens públicos – no caso, escolas – para aplicarem seu próprio currículo escolar. Aulas de “Parkour” e “Feminismo” tomam o lugar das aulas de Física e Matemática que deveriam estar sendo ministradas no local às vésperas do Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM) e dos vestibulares de muitas faculdades. Sem a presença de um adulto no local, abusam de entorpecentes, bebidas alcoólicas e sexo. Um lugar que era destinado ao saber rapidamente se torna um inferninho, refletindo de maneira irônica a atual situação do Brasil em termos educacionais: um verdadeiro bordel.
Enquanto escolas particulares continuam com suas aulas em dia, os pobres saem perdendo. Os invasores fascistas usam de humilhações, gritos, ameaça, força bruta, violência – intimidam como se aquele local (mantido às custas de impostos) lhes pertencesse.
E atualmente pertencem, pois. Desafiando as leis, apossam-se ilegitimamente de um território às custas de violência, desafiam a autoridade dos pais e se comportam como uma milícia fascista a serviço de Mussolini.
Um claro sintoma da apropriação indevida do local é a tomada de decisões por uma tal de “assembleia” – a qual não representa ninguém além da própria milícia fascista. Nada muito diferente das favelas do Rio de Janeiro onde, como se sabe, os traficantes e milicianos ditam as leis.
Tudo ia muito bem (para eles) até que um aluno morreu. Assassinado. Mas não como se fosse mais uma vítima da violência urbana: foi esfaqueado por um coleguinha drogado em uma dessas escolas invadidas por “alunos” transgressores, violentos e que fazem o uso de drogas e força bruta para impor suas opiniões. Não precisamos aqui tecer mais linhas a respeito de qual seria o resultado prático dessa comunhão de fatores, pois os fatos estão aí. No pano de fundo, antes do ocorrido, uma ação de reintegração de posse ignorada pela Justiça e um Conselho Tutelar conivente que visitou o local e julgou que adolescentes desacompanhados e violentos estavam “bem”, não sendo, portanto, necessária qualquer atuação por parte da instituição.
E mais: após o homicídio, subitamente a ação de reintegração de posse deixou de ser necessária, dado que os tais “estudantes” saíram por vontade própria.
Diante de tais fatos, cabe questionar: quem são os tais “estudantes” que invadiram as escolas? O que fazem nessas invasões? O dinheiro dos impostos está sendo investido nas escolas? O dinheiro dos impostos tomado para sustentar o aparato estatal e suas instituições – que se quedaram absolutamente indiferentes às invasões, como se nem estivessem ocorrendo – serviu para algo, afinal? As tais instituições que deveriam “proteger” os menores, como o Conselho Tutelar, cumpriram seu papel? Se não, por quê? O aparato judiciário funcionou? E o policial? Qual bem jurídico foi protegido pelo estado?
As respostas nos levam ao óbvio: o estado, que deveria te proteger (e extorquiu seu dinheiro por isso) é o PRIMEIRO a prejudicar estudantes dispostos a levar a vida escolar a sério, o primeiro a expor “menores indefesos” a situação de risco, o primeiro a garantir que um adolescente morresse em um local que se transformou no oposto do que deveria ser.
Se há uma única coisa que podemos aprender com as invasões dos militantes fascistas é essa: o ensino estatal deve – e merece – ser privatizado. Só assim impediremos o estado de fomentar a formação de trogloditas, fascistas e assassinos.