Para tentar acabar com a Lava Jato, Michel Temer tirou, em pleno domingo, Osmar Serraglio do Ministério da Justiça. Em seu lugar foi colocado Torquato Jardim, que assumiu dizendo que “não sabia” se iria trocar o comando da Polícia Federal.
Para evitar que o deputado federal Serraglio voltasse à Câmara e seu suplente Rocha Loures – o homem da mala de Temer – perdesse o foro privilegiado, Temer indicou Serraglio para o Ministério da Transparência.
O que Temer não contava é que Serraglio – por birra ou ameaça – não aceitasse o novo ministério, o que tirou Rocha Loures do Congresso e deixou a Lava Jato livre para solicitar a sua prisão, a qual efetivamente ocorreu hoje.
Se Rocha Loures efetuar uma delação premiada, será o fim do governo Temer.
Temer teme. E treme.