Desde o estatuto do desarmamento (2003) o número de homicídios aumentou quase 15% no Brasil. Dentre estes homicídios houve um incremento de 7% no total efetuado por armas de fogo, mesmo com a venda legal de armas caindo a mais de 40% do que era (das 2,4 mil lojas restaram apenas 280). Ou seja, quem adquire arma ilicitamente para cometer atos ilícitos, está cada vez mais livre para cometer crimes.
É comum ouvir o discurso de que o Brasil está culturalmente atrasado, e de fato, países com alto índice de proprietários de armas de fogo como Noruega, Finlândia, Alemanha, Dinamarca e Suiça, possuem menores taxas de homicídios do que países que possuem uma baixa taxa de posse, como advinha, o Brasil.
Está comprovado que quanto maior a posse de armas de fogo, menores são os crimes com vítimas, como agressões, estupro, a violência contra a mulher e roubo. O Reino Unido, que proíbe o porte de armas, possui 125% mais vítimas de estupro do que os Estados Unidos.
Continuando com exemplo de países mais “adiantados”, na Flórida, dos 2 milhões de permissões emitidas, apenas 168 (0,008%) foram canceladas devido a crimes cometidos por quem tem porte legal, demonstrando o quanto se pode confiar nos cidadãos de bem proprietários de armas. Voltando ao início do texto, quando no Brasil o porte de armas legalizado era permitido e as taxas de homicídio eram menores.
Enfim, por culpa da falta de informação, muito cidadão de bem vive ameaçado, a mercê de criminosos e do estado, que de desarmados não tem nada.