Ontem (23), após uma assembleia feita durante a noite e sem controle de participação dos presentes – que incluíram membros da CUT e votantes trazidos com ônibus de turismo -, ficou decidido por voto de contraste visual (erguer as mãos) que os prédios de aula teórica da UFScar trancados continuariam fechados e os últimos dois prédios também seriam fechados, tirando o direito dos estudantes de terem suas aulas normalmente. Foi proposto por diversos alunos a utilização de outro método de votação, o que foi rejeitado pelos “democratas” presentes.
Hoje (24), no horário do almoço, os grevistas aproveitaram a ausência dos alunos e tentaram trancar um dos prédios de aulas, obrigando as pessoas a saírem do local. Um grupo de quatro alunos resistiu às investidas e formou uma resistência dentro do prédio, mais alunos conseguiram entrar após algum tempo e estes estão neste momento resistindo dentro do prédio para evitar que seja trancado. A PM foi acionada e compareceu ao campus, mas foi mandada embora por um técnica administrativa a favor do “trancaço” e que não quis se identificar. Membros dos alunos que resistem ao “trancaço” já protocolaram ação no MPF contra a ação antidemocrática dos grevistas.
