O ditador socialista da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou na última segunda-feira (17) que seu governo fornecerá até 400 mil armas para ampliar o número de milicianos ligados à ditadura. O anúncio foi feito durante discurso para centenas de membros das milícias, vestidos em uniformes beges, reunidos em frente ao palácio presidencial: “um rifle para cada miliciano”, disse Maduro.
As chamadas “milícias boliviarianas”, criadas por Hugo Chávez, possuem atualmente cerca de 100 mil integrantes e são responsáveis, de acordo com o governo, por “defender a revolução de inimigos internos e externos”. Na prática, porém, geralmente são as responsáveis por praticar assassinatos contra opositores do governo, como ocorreu na última quarta-feira (19).
O anúncio ocorre a menos de um ano depois que a ditadura socialista anunciou que destruiu 400 mil armas entregues pelos cidadãos do país desde 2003, quando se iniciou o Plano Nacional de Desarmamento para “reduzir a criminalidade” no país. O resultado, entretanto, foi justamente o oposto: a Venezuela se tornou o segundo mais com mais assassinatos por 100 mil habitantes no mundo, atrás somente de Honduras, sendo boa parte dos crimes cometidos justamente pelas milícias ligadas à ditadura socialista.