Após o governo Macri reduzir drasticamente a verba de propaganda estatal, a mídia de esquerda na Argentina entrou em colapso. Após o fechamento do canal de televisão de esquerda CN23, uma onda de demissões no setor poderá alcançar até 1500 pessoas, com canais de televisão, rádios, jornais e revistas que viviam às custas do dinheiro dos pagadores de impostos fechando as portas.
O diário “Tempo Argentino”, alinhado à esquerda, deixou de existir. O jornal “Página 12”, famoso por ter publicado algumas das principais denúncias de corrupção contra o governo de Carlos Menem (1989-1999), virou um panfleto esquerdista durante o governo de Cristina Kirchner e acabou sendo vendido para o sindicatos de porteiros para sobreviver. O canal de televisão TV C5N e o jornal “Buenos Aires Herald” (que tinha o INSS local como praticamente seu único anunciante) caminham para ser os próximos da lista.
Em 2003, quando Néstor Kirchner chegou ao poder, a Casa Rosada utilizou 2,6 milhões de dólares do dinheiro dos pagadores de impostos para financiar a publicidade oficial. Em doze anos, este gasto chegou a 200 milhões de dólares, um valor praticamente destinado a sustentar as mídias de esquerda.