Após o governo da Colômbia e Cabo Verde divulgarem nenhum caso de microcefalia em todas as grávidas com zika, o governo brasileiro admitiu que os casos de grávidas com microcefalia não chegam a 40% do inicialmente divulgado. O ministro da Saúde, Marcelo Castro, havia dito antes que houve infecção por zika na “maior parte” das mães que tiveram bebês com microcefalia.
O número era considerado baixo pelo governo e por uma determinação do ministro passou a ser omitido. A mudança provocou mal-estar dentro da pasta. Parte dos técnicos, que defendia a divulgação dos números, considerou a omissão como uma estratégia para inflar os números e reforçar os argumentos para aprovação no Congresso da CPMF para financiar a Saúde.
Com informações do Diário de Pernambuco