As invasões partidárias: o caso da escola invadida por políticos e militantes do PT

O aparelhamento das invasões de escolas por partidos políticos, sobretudo de extrema-esquerda como PT, PSOL e similares, é tão claro que nem há mais a tentativa de escondê-lo. Vejamos o exemplo da invasão à escola estadual Gilvan Barros, em Girau do Ponciano-AL.

Na última sexta-feira (04), oito alunos sob orientação e presença de dirigentes e simpatizantes do PT local invadiram a escola, que não teve Enem por conta disso, e decidiram sabotar o ano letivo de centenas de estudantes que já haviam recusado, em assembleia, a invasão. Isso mesmo. Os dirigentes do PT de Girau do Ponciano tentaram convencer os estudantes da escola pública Gilvan Barros a apoiarem a invasão em assembleia convocada por eles. Não conseguiram, mas resolveram invadir assim mesmo.

As fotos são emblemáticas e revelam a farsa contida no discurso de “movimento espontâneo”. O “movimento” não é apenas partidário, mas um confronto de um partido, com meia dúzia de recrutados, contra os reais estudantes. Na foto abaixo, tirada numa reunião dos invasores, está em pé o dirigente do PT local, Sérgio Mariano. Ele não é estudante nem professor da escola. Nas últimas eleições, concorreu a vereador na cidade e teve 34 votos. E o segundo, da esquerda para a direita na foto, é Roberto Martins, candidato a prefeito pelo PT, que teve 288 votos (1,46% dos válidos).

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Na foto abaixo, o professor de artes Ricardo Peteca, único professor da escola que ajudou na invasão, participa de uma reunião do PT local.

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Os reais estudantes, desesperados e com medo de perder o ano letivo – já atrasado em função de uma greve de professores – foram conversar com o pequeno grupo de invasores. Receberam um “não vamos arredar pé daqui enquanto o mundo não mudar e Temer não cair”. Os estudantes disseram que iriam ao Fórum local, reclamar com MP, juiz e outras autoridades. O grupo de invasores pediu que não fizessem isso, onde já se viu apelar para a lei? Os estudantes foram e uma audiência foi marcada para a próxima quinta-feira (10).

A julgar pelo que ocorre em outras cidades de Alagoas, o mais provável é que promotores e juízes se acovardem e a audiência marcada não dê em nada. Os estudantes, na maior parte pobres, de Girau do Ponciano, não terão outra opção senão parar suas vidas à espera da boa vontade da direção do PT.

Cabe lembrar que as leis brasileiras autorizam uma ação imediata da PM por flagrante de crime de esbulho possessório (art. 161 do Código Penal). Basta que haja vontade política do governador para dar a ordem. Mas o governador de Alagoas, Renan Calheiros Filho, não parece nem um pouco disposto a atuar contra o partido que até há pouco seu pai, Renan Calheiros, era um fiel apoiador no Senado.

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