Um ativista do Partido Socialista Norueguês (SV), que se autodeclara “feministo” e “anti-racista”, declarou em um documentário para a televisão norueguesa NRK que se sente “culpado e responsável” pelo estuprador ter sido deportado do país graças ao crime.
Karsten Nordal Hauken foi estuprado em sua casa por um refugiado da Somália e levado posteriormente ao hospital de Oslo. O caso foi denunciado à polícia e, após a coleta de amostras de DNA e impressões digitais, o criminoso foi detido e condenado à sentença de quatro anos e meio de prisão.
Entretanto, antes do cumprimento da sentença ser totalmente concluído, o governo norueguês decidiu deportar o refugiado para a Somália, o que levou o socialista a um profundo sentimento de “culpa e responsabilidade”. De acordo com Karsten, “ele se sentiu culpado pelo estuprador não poder continuar na Noruega e ter que voltar à Somália”. Com a notícia, o socialista acabou entrando em depressão e se tornou alcoólatra.
Após alguns anos de tratamento psicológico, Karsten diz ter se reencontrado e assimilado o caso. De acordo com o socialista, “o refugiado estuprador é de um mundo totalmente diferente do nosso, onde o estupro é uma questão de poder e não de desejo sexual”, disse Kasten. E continuou: “Para eles, o estupro de um homem por outro homem não é considerado um ato homossexual. No mais, não sinto raiva do estuprador. Ele não é responsável por seus atos, mas sim fruto do mundo injusto”.