Anualmente, desde 1995, o Heritage Foundation divulga o Index of Economic Freedom (Índice de Liberdade Econômica), que aponta o nível de liberalismo de quase todos os países do planeta (ficam de fora apenas os que não tornam públicos dados de suas economias). O instituto divulgou ontem o estudo de 2016, referente a análises colhidas até 2015, e mostra mais uma queda do Brasil no ranking. O país já havia descido 4 posições em 2015 e repetiu a queda neste ano. Ao todo, 186 países integram o estudo.
Pelos critérios do estudo – que utiliza 10 fatores quantitativos e qualitativos agrupados em quatro categorias – as economias mais livres do mundo, nesta ordem, são: Hong Kong, Cingapura, Nova Zelândia, Suíça, Austrália, Canadá, Chile, Irlanda, Estônia e Reino Unido. Na ponta oposta estão: Argentina (169º), Guiana Equatorial (170º), Irã (171º), República do Congo (172º), Eritrea (173º), Turquemenistão (174º), Zimbábue (175º), Venezuela (176º), Cuba (177º) e Coreia do Norte (178º).
O Brasil é o 122º colocado no ranking de 2016. O país já caiu 22 posições na comparação com a edição de 2013, que utiliza dados econômicos de até 2012.
De 1995 até 2011, a taxa de liberdade econômica do Brasil cresceu, mas num ritmo menor que o de outros países. Em 2012 e 2014 o país registrou uma tendência de queda:
O estudo
O Instituto Heritage organiza o ranking com base no desempenho dos países analisados em quatro grandes áreas: 1 – Império da Lei (Direitos de propriedades, liberdade de corrupção); 2 – Limite do Governo (liberdade fiscal, gastos do governo); 3 – eficiência regulatória (liberdade de abrir negócios, liberdade trabalhista e liberdade monetária) e 4 –Abertura do Mercado (liberdade para fazer negócios, liberdade para investimentos e liberdade para financiamento).