Acontece esta semana no Rio de Janeiro, entre os dias 14 e 19 de outubro, o XXII Congresso Mundial de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO 2018). Com direito à presença do ministro da Saúde, Gilberto Occhi, na abertura, o evento é um dos maiores do mundo na área e recebe 11 mil médicos obstetras, ginecologistas e outros profissionais da saúde. A programação, entretanto, assustou os interessados: há uma grande quantidade de eventos e palestras sobre como matar fetos (“aborto”), um crime segundo a lei brasileira.
Apesar de ser um tema de importância periférica quando comparado a outras doenças e situações que matam mais mulheres, a FIGO – e sua apoiadora brasileira, a Febrasgo (Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia), entidade declaradamente pró-aborto – rechearam o evento com painéis ensinando a matar. Aqueles que se dispuseram a pagar até R$ 3.000,00 para entrar no fórum puderam participar do curso “A Tecnologia do Aborto”, realizado logo no primeiro dia (14), onde receberam treinamento para matar fetos no primeiro e no segundo trimestre de gestação por meio de diversas técnicas abortivas.
Outros temas do fórum, teoricamente destinado aos médicos que desejam trazer vidas ao mundo ao invés de matá-las, incluem como a objeção de consciência (o médico se negar a matar o feto porque isso fere seus preceitos morais ou éticos) pode atrapalhar o desejo da mulher de abortar; técnicas para “expandir” o período de gestação a fim de matar o feto legalmente; análises sobre a melhor substância para matar o feto; guias para fazer “abortos seguros”; manuais sobre “o longo caminho para a legalização do aborto”; e outros painéis sobre “direitos reprodutivos” que, na prática, fazem apologia ao aborto. Até mesmo Débora Diniz, uma das responsáveis pela ação no STF (ADPF 442) que visa legalizar o aborto no Brasil – ação combatida pelo ILISP – falará na programação da FIGO. De acordo com médicos que analisaram a programação, o fórum conta com 50 painéis pró-aborto.
O evento possui apoio do Governo Federal e da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), fundação vinculada ao Ministério da Educação, além do patrocínio de diversas empresas nacionais e multinacionais: Bayek e GSK (ao custo de 130 mil dólares cada); Grunenthal e MSD (95 mil dólares cada); EMS, FQM e Nestlé (55 mil dólares cada); ONGs de militância pró-aborto como DKT e IPAS (criada pela Planned Parenthood, a maior empresa de execução de abortos do mundo), ao custo de 30 mil dólares cada; além de outras empresas farmacêuticas como Novo Nordisk, Roche e Ache.
Cabe registrar que, apesar de ser um fórum internacional que atraiu milhares de médicos, o evento não foi mencionado por qualquer jornal ou revista da velha mídia.
Em defesa do direito à vida
O ILISP tem atuado contra o aborto e a favor do direito à vida no Brasil, inclusive no STF. Para custear esta causa, lançamos uma vaquinha. Os interessados em nos ajudar nesta missão podem fazê-lo por meio do botão abaixo: