Wilian Cortopassi, brasileiro de 25 anos, que recebe Bolsa de Estudos da instituição privada Fundação Estudar, de Jorge Lemann, está a caminho da cura do Câncer. O estudante formou-se em Química pela PUC-Rio e hoje é doutorando em Química Orgânica pela Universidade de Oxford. A pesquisa do jovem cientista ainda está, em grande parte, com os modelos de estudos em fase teórica, e as aplicações só devem aparecer em uma década. “Mas faz parte”, resume ele. Ele passou anos trabalhando com pesquisas científicas no Brasil e publicou três artigos científicos em revistas internacionais antes mesmo de terminar a graduação.
O ideal surgiu na cabeça de Wilian quando ele tinha apenas 15 anos de idade, depois que o pai recebeu o diagnóstico de câncer de pulmão. A notícia poderia derrubar o adolescente, mas o motivou a mergulhar no mundo científico para ajudar o pai e demais vítimas da doença. “Para você realizar um sonho, você tem que ter um ideal e lutar por ele”, disse.
Suas habilidades incríveis lhe renderam financiamento privado para estudar fora do país em uma universidade privada britânica, uma das melhores do mundo. Em meio a escassez de crédito nas bolsas do governo, só resta ao Brasil o capital privado que, apesar do preconceito de instituições públicas nacionais, persiste em investir nos jovens cientistas brasileiros e ainda pode trazer uma enorme revolução cientifica, como a cura do Câncer.
Com informações de Exame