O Uber testa um novo produto onde há uma tarifa fixa de R$ 6 para trajetos nos bairros da zona oeste (como Pinheiros e Perdizes), sul (como Campo Belo e Santo Amaro) e centro (República, Bela Vista) em carros compartilhados, com ar-condicionado e conforto. É o mesmo que se paga para uma integração entre metrô, ônibus e trem. Como o sistema de ônibus é uma concessão da prefeitura, as empresas não conseguem se manter apenas com a tarifa cobrada dos usuários e na cidade de São Paulo ano passado, tiveram que receber cerca de R$ 2 bilhões da prefeitura.
Como em outros lugares do mundo já operam aplicativos no segmento de transporte público coletivo, as viações da cidade temem a concorrência. A NTU (associação nacional das empresas de ônibus) encomendou parecer jurídico sobre a especificidade, para tentar barrar inovações como esta.
Não é a mobilização popular e muito menos a “vontade política”, que vão promover melhorias de condição de vida para a população. A iniciativa (privada) de pessoas e empresas segue desenvolvendo soluções para o bem estar, mesmo com todos os obstáculos criados pelo monopólio estatal.