A Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela, ligada ao ditador socialista Nicolás Maduro e escolhida de forma fraudulenta somente entre apoiadores da ditadura, anunciou na terça-feira (22) que vai censurar as redes sociais no país para punir quem cometer “crimes de ódio”.
“Será incorporada esta lei que tem a ver com a regulação da emissão de mensagens de ódio e intolerância e fortes sanções quando se presencie um crime de ódio e intolerância”, afirmou Delcy Rodríguez, presidente do novo órgão.
A falsa Constituinte irá instalar uma Comissão da Verdade para julgar supostos responsáveis pela “violência política” no país e casos de “crimes de ódio”, incluindo “ódio racial, classista e político”.
Hoje (23), as autoridades venezuelanas ordenaram o bloqueio do sinal dos canais de televisão colombianos Caracol Televisón e RCN Colombia. Outras emissoras que também saíram do ar na Venezuela são CNN em espanhol e a NTN24, retirada da Venezuela por ordem de Maduro em 2014.
A censura às televisões colombianas foi declarada após os canais darem destaque à ex-procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega Díaz, que foi destituída pela Constituinte no início do mês e esteve na Colômbia, onde recebeu apoio das autoridades diante da perseguição sofrida. A procuradora também declarou que possui provas de corrupção contra Nicolás Maduro e outros líderes da ditadura socialista venezuelana.