Um membro do alto escalão do Partido Comunista de Cuba afirmou, em entrevista ao jornal da juventude do partido, Juventud Rebelde, que Cuba não tem Internet barata para a sua população porque isso significaria a “penetração do regime para doutrinação ideológica visando nossa conquista (já que) o imperialismo (americano) quer destruir a revolução”. Apenas 5% dos cubanos têm acesso à Internet, uma das menores taxas do mundo de acordo com a Freedom House, e 25% da população acessa a Intranet do governo, a qual possuiu apenas sites comunistas alinhados à ditadura cubana.
O Google já se ofereceu para construir uma ampla rede sem fio privada, de qualidade, livre e com baixo custo para a população cubana, mas não o fez até o momento por causa da resistência da ditadura cubana à ideia de ter sua população acessando a Internet livremente. O presidente da Alphabet (holding the inclui o Google), Eric Schmidt, chegou a visitar a ilha em abril para defender a existência de uma Internet livre e aberta em Cuba.
O salário médio de um cubano está em torno de 470 pesos (20 dólares) por mês, enquanto uma hora de Internet sem fio custa 4 dólares.