A análise dos tiroteios em massa nos Estados Unidos desde 2002 mostra que os ataques de assassinos armados são mais prováveis em áreas onde o direito de portar armas assegurado pela Segunda Emenda da Constituição Americana foi substituído por uma determinação legal chamada “zonas livre de armas” – ou seja, uma zona onde é proibido portar armas.
A Universidade de Stanford fez uma análise dos tiroteios em massa nos Estados Unidos nos últimos 14 anos. A definição de tiroteio em massa, segundo o estudo de Stanford, é aquele onde três ou mais pessoas foram baleadas, excluindo o próprio atiradors. Não foram incluídos no estudo os tiroteios ligados a gangues ou drogas. O arquivo possui 153 incidentes desde o começo de 2002.
A pesquisa realizada pela Heritage Foundation descobriu que em 54 dos 153 incidentes (35%), o responsável pelo tiroteio praticou o ato sem nenhuma relação de parentesco ou inimizade com as vítimas – ou seja, totalmente ao acaso.
Destes 54 incidentes, em 37 deles (69%) o responsável pelo tiroteio escolheu lugares onde as armas são proibidas contra 17 vezes (31%) onde os incidentes ocorreram onde as armas são legalmente permitidas. Veja o gráfico:
Dos 17 tiroteios que ocorreram em locais onde cidadãos podem carregar armas de fogo legalmente, em 5 vezes (29%) os tiroteios cessaram ou retardados pela ação de pessoas armadas.
Tradução: Rafael Cury. Revisão: Marcelo Faria