Após se tornar um dos maiores eventos de São Paulo, o Carnaval de rua vai receber neste ano patrocínio recorde de R$ 15 milhões, o triplo do que foi investido pelo setor privado em logística, infraestrutura e segurança dos blocos paulistanos em 2016, fazendo com que a gestão do prefeito João Doria não tenha que desembolsar dinheiro dos pagadores de impostos para bancar o evento.
Ao todo, 495 blocos estão registrados na Prefeitura para desfilar pelas ruas da cidade, 62% a mais do que os 306 blocos do ano passado, o que deve fazer o número de foliões subir de 2 milhões, em 2016, para 3 milhões nesse ano.
“A gente acredita que, com esses R$ 15 milhões, o gasto da Prefeitura com o Carnaval de rua seja zero ou muito próximo de zero”, afirma o secretário da Cultura, André Sturm. No ano passado, o Carnaval de rua custou R$ 10,5 milhões para a Prefeitura, dos quais R$ 5 milhões foram bancados por patrocinadores. Na ocasião, o maior patrocínio foi da cerveja Amstel, que tinha exclusividade nas vendas pelos ambulantes cadastrados. Neste ano, será a cerveja Skol, da Ambev.