O jogo “Super Mario Run”, lançado no dia 15 de dezembro pela Nintendo para iPhone e iPad, recebeu críticas da imprensa esquerdista pelo suposto “uso de estereótipos de gênero”, já que o objetivo do jogo é salvar a princesa Peach.
O “sexismo” começaria no início do jogo, quando Peach convida Mario para uma festa no castelo e diz que “fará um bolo” para a ocasião. “É 2016, então por que Super Mario ainda está salvando uma princesa que faz bolos?”, criticou o site Recode, ao dizer que o jogo não “questiona as normas de gênero”. Para o site, chegou a hora de “Peach salvar Mario”.
A vice-diretora da Mashable, Kate Sommers-Dawes, também acredita que mulheres não podem mais fazer bolos: “Super Mario Run é divertido e tudo mais… mas por que Peach deve fazer um bolo para a festa? Não podia ser a DJ ou alguma coisa do gênero?”
Para Chris Suellentrop, do esquerdista New York Times, o jogo não é “amigável à família” porque possui “estereótipos de gênero retrógrados” e as personagens femininas no jogo, Peach e Toadette, “são jogáveis somente quando se completa algumas tarefas, como se elas fossem um prêmio”.
Mesmo com todas essas “críticas” – e com ajuda do marketing gratuito que elas geraram – o jogo alcançou 40 milhões de downloads e US$ 21 milhões em vendas em 4 dias. Entretanto, aqueles que efetuaram o download do jogo têm reclamado por um motivo bem mais realista: a versão gratuita possui apenas 3 fases, sendo depois necessário pagar $10 para jogar a versão completa.