Laura Hillier, de 18 anos, morreu enquanto aguardava por um transplante de medula óssea. Não haviam leitos de hospital disponíveis para a cirurgia.
Através de uma intensa campanha realizada há mais de 1 ano, Laura e sua família conseguiram diversos doadores compatíveis e prontos para o procedimento.
Diagnosticada com leucemia mielóide aos 13 anos, ela estava praticamente livre do cancer após 4 anos do primeiro tratamento. Porém, piorou no último mês de maio.
O hospital público da cidade de Hamilton em Ontario, Canadá, declarou que, embora existam 30 pessoas na fila do transplante, com doadores a disposição, é capaz de fazer apenas 5 transplantes por mês.
Dr. Ralph Meyer, vice-presidente de oncologia e cuidados paliativos do hospital, informou que existem muitas outras pessoas na mesma situação que Laura, em todo o Canadá.
O doutor disse ainda, que os registros de doadores aumentaram muito e que os avanços de tecnologia permitem que os transplantes sejam cada vez mais seguros.
Laura era apaixonada por artes cênicas e havia acabado de ser formar.
O Canadá adota o sistema único e universal de saúde, que é o segundo mais caro do mundo, onde na maior parte das províncias, o estado é o único e centralizado gestor. Naquele país, assim como no Brasil, as pessoas pagam impostos para que o governo contrate os serviços médicos para a população.
Com informações do jornal Daily Mail