O paulistano deve se preparar para mais um dia de problemas de locomoção no Metrô, que podem ocorrer na próxima sexta-feira, 30 de junho de 2017.
O Sindicato dos Metroviários deve aderir a mais uma “greve geral” contra as reformas Trabalhistas que acaba com o “imposto sindical”, principal forma de financiamento da máfia sindical.
Apesar de o título “greve geral”, apenas algumas categorias cruzam os braços, dependendo das centrais sindicais.
Na última paralisação, que ocorreu em 28 de abril, foram afetados os transportes e, consequentemente, outras categorias que não estavam em greve, mas que foram prejudicadas para chegar ao trabalho.
A intenção do Sindicato dos Metroviários é não operar das 4h40 (horário das primeiras viagens) até zero hora de sábado, afetando os passageiros das linhas 1 – Azul (Jabaquara / Tucuruvi), 2 – Verde (Vila Prudente / Vila Madalena), 3 – Vermelha (Barra Funda / Itaquera) e 5 Lilás (Capão Redondo / Adolfo Pinheiro) e o monotrilho 15-Prata, que só tem duas estações e está incompleto.
A linha 4-Amarela (Butantã/Luz), que é privada e não tem metroviários conduzindo os trens, que são autônomos, deve funcionar normalmente, como ocorreu nas ocasiões anteriores.
Nas últimas duas manifestações, nos dias 15 de março e 28 de abril, foram também afetados parcialmente os serviços de trens da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, os ônibus municipais da capital paulista e de alguns municípios da Grande São Paulo.
Motoristas de ônibus e ferroviários ainda vão decidir se aderem ou não, embora haja uma sinalização de que os motoristas de ônibus, diferentemente do que ocorreu anteriormente, não devem cruzar os braços.
O Metrô de São Paulo informou que se houver mesmo a paralisação, deve solicitar a Operação Paese – Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência para que parte dos serviços seja atendida por ônibus. No dia 29, os metroviários devem fazer uma assembleia para decidir oficialmente se paralisam ou não.